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quinta-feira, 21 de junho de 2012

A FÉ É DOM DE DEUS


De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus. Romanos 10:17


Só este texto já nos prova claramente que a fé é um Dom de Deus, e este Dom é dado aos homens através da pregação genuína das escrituras. A Fé salvadora não está dentro do homem caído, o homem não nasce com ela, ela vem do alto através da Palavra, e o faz crer para a vida.


Vejamos outros textos que confirmam que a fé é Dom de Deus:


Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. 
Efésios 2:8


Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome;Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. João 1:12-13


 João respondeu, e disse: O homem não pode receber coisa alguma, se não lhe for dada do céu. João 3:27


Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação;Tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos;E qual a sobreexcelente grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos, segundo a operação da força do seu poder, 
Efésios 1:17-19


Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele, Filipenses 1:29


Instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade, 2 Timóteo 2:25


Não erreis, meus amados irmãos.Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação. 
Tiago 1:16-17


Irão todos crer? Não, a Bíblia diz que a fé não é de todos.


No demais, irmãos, rogai por nós, para que a palavra do Senhor tenha livre curso e seja glorificada, como também o é entre vós;E para que sejamos livres de homens dissolutos e maus; porque a fé não é de todos. 2 Tessalonicenses 3:1-2


A quem pertence a fé, quem vai crer? A Bíblia diz os eleitos, as ovelhas, os predestinados.


Paulo, servo de Deus, e apóstolo de Jesus Cristo, segundo a fé dos eleitos de Deus, e o conhecimento da verdade, que é segundo a piedade, Tito 1:1


E os gentios, ouvindo isto, alegraram-se, e glorificavam a palavra do Senhor; e creram todos quantos estavam ordenados para a vida eterna. Atos 13:48


Mas vós não credes porque não sois das minhas ovelhas, como já vo-lo tenho dito.
As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; 
João 10:26-27

sexta-feira, 18 de maio de 2012

A definição de Eleição do Apóstolo Paulo


O ensino que Deus desde a eternidade, antes mesmo do mundo ser  criado, escolheu um número definido de pessoas para serem salvas vem da pena do Apóstolo Paulo: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos  santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade” (Ef. 1:3-5). Essa declaração é impressionante e merece nossa análise cuidadosa. Somos informados que Deus o Pai nos abençoou, isto é, cristãos ou crentes, com toda bênção espiritual. Essas bênçãos são designadas como espirituais porque são derivadas do Espírito Santo, que aplica a obra perfeita de redenção às nossas a
lmas. Quando Paulo diz  “toda sorte de bênção espiritual... em Cristo” ele quer dizer que cada aspecto da redenção que Jesus realizou para o seu povo (justificação, santificação, adoção, glorificação) é nossa (isto é, dos  crentes verdadeiros).

No versículo quatro chegamos à seção da declaração de Paulo que é controversa. Paulo diz que todas as bênçãos da salvação que os crentes possuem, tem sua origem no amor eletivo de Deus o Pai. A eleição divina é a fonte ou origem da salvação de cada cristão. A palavra escolher (grego,  exelexato) significa eleger. Deus nos elegeu em Cristo. A palavra é frequentemente evitada ou redefinida nas igrejas evangélicas porque se Deus  elegeu alguns (isto é, alguém em Cristo), então por implicação lógica outros não foram eleitos. Isto é, eles foram abandonados por Deus para perecer em seus pecados. Porque muitos cristãos professos não pensam que tal visão é democrática ou justa, eles viram essa passagem de cabeça pra baixo e ensinam que Deus escolhe somente os homens que primeiro o escolheram. Essa visão será considerada mais adiante.

Observe que a eleição é em Cristo. Os eleitos são escolhidos em Jesus. Todos escolhidos por Deus serão unidos ao Salvador (o cabeça federal e representante deles) e assim, receberão tudo merecido para eles pelo Mediador (regeneração, o dom do Espírito Santo, justificação, santificação definitiva, perseverança, glorificação). Assim, vemos que o fundamento último da nossa união federal com Cristo não é nossa fé em Jesus; antes, nossa fé no Salvador está em última análise fundamentada em nossa união federal com Cristo. Embora não sejamos justificados realmente até que nos apeguemos a Cristo pela fé no tempo e espaço, os dons da regeneração (Jo. 3:8; At. 11:18) e da fé (Ef. 2:8) não são concedidos por Cristo sem primeiro a eleição divina de pecadores  particulares.

Paulo então nos dá o tempo quando a eleição aconteceu. “Nos escolheu nele antes da fundação do mundo” (v. 4). Antes do tempo começar, antes mesmo do universo existir, na eternidade Deus escolheu aqueles que desejou salvar em Cristo. Essa declaração diz algumas coisas muito importantes com respeito ao plano de salvação de Deus. Vemos que tudo relacionado à salvação dos pecadores foi desenvolvido em detalhe exaustivo na mente de Deus antes mesmo do mundo existir. Não existe acaso no universo de Deus. Ele opera todas as coisas de acordo com o conselho de sua vontade. Nada que acontece pode ou tomará Deus de surpresa. O que isso tudo significa é que na salvação de pecadores particulares, os eleitos, não pode existir insucesso. A salvação deles é certa. Assim, a salvação é do Senhor (Jonas 2:9). Os cristãos não são salvos por algo que fizeram. Em última análise, eles não foram salvos por fazerem uma escolha; mas, porque Deus os escolheu. Em outras palavras, de acordo com seu grande amor e misericórdia ele nos salvou. Que evangelho bendito! Deus alcança e salva aqueles que não podem se salvar. 
Esse ensino é apoiado pelo versículo que diz que Deus “nos predestinou para ele, para a adoção de filhos [isto é, para ser parte de sua própria família],  por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade”. A palavra predestinou (grego,  proorisas) significa predeterminar ou determinar de antemão. No contexto, a palavra de antemão pode significar somente antes da fundação do mundo. A palavra predestinou repete a mesma idéia contida no versículo quatro: “[Ele] nos escolheu... antes da fundação do mundo”. Deus decidiu, antes da criação começar, exatamente quem faria parte do seu povo salvo. Portanto, o número dos eleitos foi escrito em granito antes de qualquer ser humano existir. Argumentar de outra forma é dizer que Deus não é soberano ou que Paulo, mesmo escrevendo sob inspiração divina, cometeu um engano. Tais idéias são obviamente anti-cristãs e demoníacas. 

A escolha, eleição ou predestinação de Deus daquelas pessoas que seriam salvas é dito ser “segundo o beneplácito de sua vontade” (v. 5).   Isso significa que a escolha de Deus dos eleitos não teve absolutamente nada a ver com algo fora dele mesmo. Ela não foi baseada numa fé prevista daqueles que escolheriam a Cristo, como John Wesley proclamou. Na realidade, ela não pode ser baseada no que o homem faz por que: (a) o homem está morto em delitos e pecados (Ef. 2:1), espiritualmente cego (1Co. 2:14), hostil a Deus (Rm. 8:6-8) e completamente incapaz de escolher o bem espiritual (Rm. 8:6-8; Jo. 15:5; Sl. 14:3). Portanto, Deus deveria tomar a iniciativa em salvar um povo para si mesmo e isso é exatamente o que ele fez quando escolheu um povo em Cristo.
Por que a eleição tem tudo a ver com o que Deus faz e de forma alguma é baseada sobre a iniciativa do homem, os teólogos se referem a ela como eleição incondicional. O fundamento da eleição é a vontade soberana de Deus, não a vontade ou escolha de homens que estão espiritualmente mortos e incapazes de crer em Cristo.

O propósito ou objetivo da eleição divina é “para sermos santos e irrepreensíveis perante ele” (v. 4). Comentaristas estão divididos sobre se a palavra santidade no versículo 4 é subjetiva e designa a santificação ou se é objetiva e se refere à justificação (isto é, a justiça perfeita de Deus imputada aos crentes). Se alguém crê que ela se refere à santificação, a palavra “irrepreensíveis” se referiria a uma perfeição sem pecado de uma pessoa na ressurreição final. Não importa qual interpretação alguém siga, uma coisa é clara como cristal: Eleição não é abrir a  possibilidade de salvação, mas é garantir seu cumprimento de fato. Eleição não torna a salvação possível, nem se encarrega somente de parte do caminho do homem para o céu; antes, ela conduz os pecadores durante todo o caminho para o paraíso, a fim de contemplarem a face de Deus. “A eleição não traz o pecador meramente à conversão; ela o leva à perfeição. Seu propósito é torná-lo santo – isto é, limpo de todo pecado e separado inteiramente para Deus e o seu serviço – e irrepreensível – isto é, sem qualquer mancha (Fp. 2:15), como um sacrifício perfeito”. A eleição é uma doutrina que glorifica a Deus, que deveria ser preciosa para todo cristão que crê na Bíblia.


Brian Schwertley


Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto



quarta-feira, 2 de maio de 2012

POR QUE SOU CALVINISTA?

Nasci num lar evangélico, no entanto, arminiano e pentecostal. Cresci absorvendo uma doutrina mística, insegura, incompleta. Como todo arminiano não podia ter certeza de salvação, já que essa dependia das minhas escolhas, e como pecadora que sou podia falhar a qualquer momento. Quando eu estava indo pra igreja frequentemente, lendo a Bíblia, orando, me sentia segura quanto a morte e a volta de Cristo, pois eu estava me auto-fortalecendo e tinha certeza de salvação. 


Quando negligenciava um pouco essas coisas a minha salvação ficava incerta novamente, e até pensava se Cristo voltasse agora eu ficaria. Muitas vezes fui pra igreja pra me sentir bem, limpar a minha consciência, era essa a noção de Cristianismo que eu tinha aprendido. Não entendia os termos justificação, redenção, regeneração, mediação. Achava que estar limpa do pecado era algo que eu mesma por meus esforços poderia conquistar. Achava que Cristo morreu pra possibilitar a salvação e não de fato salvar. 


Hoje eu sei que a salvação não pode ser perdida, não pelos meus méritos e sim pelos méritos de Cristo imputados a mim. Sendo assim, todos os que foram verdadeiramente unidos a Cristo espiritualmente, através da regeneração estão seguros nEle eternamente. (Is-54:10; Jr-32:40; Jo-6:39,40; Jo-10:27 à 29; Rm-8:28 à 39; Fp-1:6; 2Ts-3:3; 2Tm-2:19; Hb-7:25; Hb-10:14; 1Pe-1:5; 1Jo-5:18; Ap-17:14.)


Nunca fui ensinada sobre a história da igreja no decorrer dos séculos, minha noção de história da igreja era denominacional só tinha cerca de 100 anos. Só ouvi falar sobre a reforma protestante no colégio, de maneira bem secular, só sabia que alguns homens tinham se levantado contra o papa e o catolicismo romano, daí surgiram os protestantes. Fiz um curso de teologia da própria denominação, e como já era de se esperar, foi um curso tendencioso, não abrangia a fé cristã, muito menos a fé reformada, ao todo. A respeito da reforma o que ouvi não foi nada novo ao que eu já sabia, ouvi um professor dizer que "predestinação era uma heresia e que Lutero foi um grande homem mas cria na predestinação", sendo assim ele não era de confiança. Mas como os planos de Deus não podem ser frustrados a fé reformada me encontrou, e como disse um amigo, "depois que     você conhece a fé reformada sua vida nunca mais será a mesma, você acreditando nela ou não."


Foi assim que aconteceu: Certa vez eu e meu marido estávamos conversando a respeito de uma igreja reformada e a possibilidade de mudarmos pra lá, fiquei entusiasmada até ele me dizer que lá ensinavam as doutrinas da graça, ou seja, a predestinação, eu como boa arminiana logo refutei a predestinação "isso não existe, Deus não é injusto." Mas não descartamos a possibilidade de mudarmos, eu achava que não se falava sobre isso lá, não entendia que não há como ser reformado e não falar sobre os decretos de Deus. Mudamos de denominação e então os debates começaram, meu marido já havia lido sobre o assunto e me deu pra ler um livro arminiano que refutava o calvinismo, ele também não concordava, eu não me interessei pois achava que já entendia do assunto, mas quando ele aos poucos começou a defender e a me falar sobre o calvinismo fiquei irada e então fui ler o livro pra ter o que dizer a ele, mas o próprio livro me mostrava vários erros e contradições do arminianismo. Ele tornou-se calvinista e os debates deixaram de ser pacíficos, eu falei coisas terríveis que me arrependo até hoje, chegou ao ponto que não falávamos mais sobre o assunto, pois eu detestava. Mas eu ficava preocupada se estava certa, eu não tinha mais certeza. 


Ao passar dos dias fui percebendo alguns textos bíblicos que falavam de predestinação, de eleição, do que Jesus disse várias vezes sobre as suas ovelhas. Meu marido ouvia muito os sermões de Josemar Bessa que são sermões muito claros sobre as doutrinas da graça, e as vezes eu era obrigada a ouvir, e tudo isso só me deixava com mais raiva ainda, pois meu orgulho falava mais alto, dentro de mim eu dizia eu nunca vou acreditar nisso. Meu marido estava orando por mim. Até que um dia surgiu o assunto e eu não tive mais o que dizer diante do arsenal de textos bíblicos que meu marido me citou, naquele momento Deus me fez ver a sua verdade e eu estava muda diante da sua Soberania. Daí pra frente eu mesma pesquisava sobre o assunto, procurava textos bíblicos, ouvia sermões reformados, a minha alma estava sedenta e ansiosa pra recuperar todos os anos que passei sem entender tão grande verdade que nos tira o peso da incerteza de todas as coisas, e nos faz ver que Deus é soberano e o homem não é nada. 


Essa doutrina coloca cada um no seu lugar, Deus na sua Magnitude e o ser humano na lama. Hoje eu tenho paz e posso descansar tranquila pois sei que a minha vida é totalmente controlada por Deus e que nada foge dos seus planos, assim como o Senhor determinou acontecerá. POR QUE EU SOU CALVINISTA?  Sou calvinista pela Graça de Deus.


Estes textos nos mostram que o homem é mal, é escravo do pecado, está morto espiritualmente nos seus pecados e delitos, está cego, surdo e é inimigo de Deus, que só uma Ação Soberana da Vontade de Deus pode mudar essa situação.


E viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente. 
Gênesis 6:5


E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.
Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. 
João 3:19-20


Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer.
Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus.
Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. 
Romanos 3:10-12


Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado. 
João 8:34


Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás. 
Gênesis 2:17


Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram. 
Romanos 5:12


E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados,
Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência.
Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também. 
Efésios 2:1-3


Entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração; 
Efésios 4:18


Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. 
2 Coríntios 4:4


Disse-lhes, pois, Jesus: Se Deus fosse o vosso Pai, certamente me amaríeis, pois que eu saí, e vim de Deus; não vim de mim mesmo, mas ele me enviou.
Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra. 
João 8:42-43


Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.
Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. 
Romanos 8:7-8


A vós também, que noutro tempo éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora contudo vos reconciliou 
Colossenses 1:21


Estes textos nos mostram que Deus elege, predestina, dá vida, dá arrependimento, dá fé, abre os corações do homem para a salvação.


E, se o Senhor não abreviasse aqueles dias, nenhuma carne se salvaria; mas, por causa dos eleitos que escolheu, abreviou aqueles dias.
E então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo; ou: Ei-lo ali; não acrediteis.
Porque se levantarão falsos cristos, e falsos profetas, e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos. 
Marcos 13:20-22


Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. 
João 1:13


Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.
Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. 
João 6:37-38


E dizia: Por isso eu vos disse que ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lhe for concedido. 
João 6:65


Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido.
Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai, e dou a minha vida pelas ovelhas. 
João 10:14-15


Mas vós não credes porque não sois das minhas ovelhas, como já vo-lo tenho dito.
As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem;
E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão.
Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai. 
João 10:26-29


Não falo de todos vós; eu bem sei os que tenho escolhido; mas para que se cumpra a Escritura: O que come o pão comigo, levantou contra mim o seu calcanhar. 
João 13:18


Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda. 
João 15:16


E os gentios, ouvindo isto, alegraram-se, e glorificavam a palavra do Senhor; e creram todos quantos estavam ordenados para a vida eterna
Atos 13:48


E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.
Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.
E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou.
Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?
Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.
Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. 
Romanos 8:28-34


Porque, não tendo eles ainda nascido, nem tendo feito bem ou mal (para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama),
Foi-lhe dito a ela: O maior servirá o menor.
Como está escrito: Amei a Jacó, e odiei a Esaú.
Que diremos pois? que há injustiça da parte de Deus? De maneira nenhuma.
Pois diz a Moisés: Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia.
Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece.
Porque diz a Escritura a Faraó: Para isto mesmo te levantei; para em ti mostrar o meu poder, e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra.
Logo, pois, compadece-se de quem quer, e endurece a quem quer.
Dir-me-ás então: Por que se queixa ele ainda? Porquanto, quem tem resistido à sua vontade?
Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim?
Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra?
E que direis se Deus, querendo mostrar a sua ira, e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a perdição;
Para que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que para glória já dantes preparou,
Os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios? 
Romanos 9:11-24




Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor;
E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, 
Efésios 1:4-5


Nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados, conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade; 
Efésios 1:11


Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.
Não vem das obras, para que ninguém se glorie;
Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas. 
Efésios 2:8-10


Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade; 
Colossenses 3:12


Lembrando-nos sem cessar da obra da vossa fé, do trabalho do amor, e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai,
Sabendo, amados irmãos, que a vossa eleição é de Deus; 
1 Tessalonicenses 1:3-4


Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade; 
2 Tessalonicenses 2:13


Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna. 
2 Timóteo 2:10


Paulo, servo de Deus, e apóstolo de Jesus Cristo, segundo a fé dos eleitos de Deus, e o conhecimento da verdade, que é segundo a piedade,
Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos; 
Tito 1:1-2


Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos estrangeiros dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia;
Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas. 
1 Pedro 1:1-2


Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro. 
1 João 4:19


Pois, assim como o Pai ressuscita os mortos, e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer. 
João 5:21


E não quereis vir a mim para terdes vida. 
João 5:40


Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),
E nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus; 
Efésios 2:5-6




Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. 
1 Coríntios 2:14


E para que sejamos livres de homens dissolutos e maus; porque a fé não é de todos. 
2 Tessalonicenses 3:2


Instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade, 
2 Timóteo 2:25


E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia. 
Atos 16:14


João respondeu, e disse: O homem não pode receber coisa alguma, se não lhe for dada do céu. 
João 3:27


Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação;
Tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos;
E qual a sobreexcelente grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos, segundo a operação da força do seu poder, 
Efésios 1:17-19




Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade. 
Filipenses 2:13


Não erreis, meus amados irmãos.
Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.
Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas. 
Tiago 1:16-18


Estes textos nos mostram que Cristo morreu, não por todos, mas sim por muitos, pelas suas ovelhas, pelo seu povo, pela igreja, pelos seus eleitos.


Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniqüidades deles levará sobre si.
Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores. 
Isaías 53:11-12


E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. 
Mateus 1:21


Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. 
João 10:11


Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido.
Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai, e dou a minha vida pelas ovelhas. 
João 10:14-15


Mas vós não credes porque não sois das minhas ovelhas, como já vo-lo tenho dito. 
João 10:26


E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.
Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste; eram teus, e tu mos deste, e guardaram a tua palavra.
Agora já têm conhecido que tudo quanto me deste provém de ti;
Porque lhes dei as palavras que tu me deste; e eles as receberam, e têm verdadeiramente conhecido que saí de ti, e creram que me enviaste.
Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. 
João 17:5-9


Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue. 
Atos 20:28


Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, 
Efésios 5:25


Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação. 
Hebreus 9:28



quinta-feira, 26 de abril de 2012

REFUTAÇÃO DO CATOLICISMO ROMANO


I - MARIOLATRIA
Entre os inúmeros pontos que existem entre os católicos romanos e evangélicos, um se destaca. MARIA. Os católicos praticam a adoração a Maria, dando um maior destaque a mesma do que a Cristo. Já os evangélicos, a consideram como um exemplo de vida cristã e humildade. A mariolatria está sustentada no seguinte tripé:

1.1 Imaculada Conceição de Maria: este dogma afirma que Maria nasceu sem pecado, ou seja, ela não herdou a mancha do pecado original. Atribuem assim à Maria um atributo divino- a impecabilidade. Este dogma só foi  aceito oficialmente em 8 de dezembro de 1854, quando o Papa Pio IX proferiu o seguinte: 

“declaramos e definimos que a bem aventurada Virgem Maria desde o primeiro momento de sua concepção, foi reservada imaculada de toda mancha do pecado original, por graça singular e privilégio do Deus onipotente, em virtude dos méritos de Jesus Cristo, o salvador da humanidade, e que esta doutrina foi revelada por Deus e,  portanto, deve ser firmemente e constantemente crida por todos os fiei”.

Refutação:
1.    No seu cântico diz: “e o meu espírito se alegra em Deus meu salvador” (Lc. 1.47). Só um pecador necessita de um salvador. 

2.    Maria levou as duas ofertas que a lei mandava, a oferta queimada e a oferta do pecado (Lv. 2.22-24; e Lv. 12.6-8). Mas, se não tinha pecado, para que levar ofertas? 

3.    Nas Escrituras, em nenhum momento se afirma que Maria não cometeu pecado. Pelo contrário, “pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.” (Rm. 3.23). “Não há um justo nem um sequer.” (Rm. 3.10). Só Cristo é identificado como o único sem pecado. “Aquele que não conheceu pecado, Ele o fez pecado por ne, para que nele fossemos feitos justiça de Deus”. (II Co. 5.21).

1.2 Perpétua Virgindade de Maria: os católicos afirmam, que Maria em toda a sua vida nunca conheceu o seu esposo José. 

Refutação:
1.    A Bíblia não afirma (Mt. 1.24-25). O “...até...”, mostra que José conheceu Maria sexualmente depois do nascimento de Jesus.

2.    Jesus é chamado de primogênito, ou seja, é chamado de primeiro filho gerado de Maria, mostrando que ela gerou outros filhos. Deus chama Jesus de unigênito (Jo. 3.16), ou seja, o único filho gerado. 

3.    Em diversas passagens vemos que Jesus teve irmãos e irmãs (Mc.6.3; Mt. 13.54-56), Paulo chegou a afirmar que os irmãos do Senhor eram casados (I Co. 9.5). 

4.    O texto é muito claro em afirmar que Cristo possuiu irmãos “adelphos” uterinos (Mc 6.3, Mt 13.55-56, Lc 8.19; Jo 2.12, 7.3-5). O termo usado para primos é “anepsios” (Cl 4.10).

1.3 A Assunção de Maria: Assim como consideram que Maria foi concebida sem pecado, e ainda que viveu sem pecar, chegaram a mirabolante conclusão de que seu corpo na morte não experimentou a decomposição e nem permaneceu na sepultura. Jesus veio para leva-la até lá, toda a corte dos céus veio para  receber com hinos de triunfo a mãe do divino Senhor. Que coro de exultação: “levantai as vossas portas ó príncipes, ó portas eternas para que a Rainha da Glória possa entrar”. (Descrição da tradição católica citada por Loirraine Boettner). Este dogma passou a vigorar em 1 de novembro de 1950 pelo mariólatra Papa Pio XII.

Refutação:
1.    Enquanto a profecia a respeito de Cristo diz: “... nem permitirás que o teu santo veja a corrupção.” (Sl. 16.11) com referências em At 2.27-32 e 13.33-37, fala a respeito do santo não ver a corrupção, e nunca uma santa não ver a corrupção. 

2.    Contudo, as Escrituras deixam claro que a glorificação dos santos só acontecerá depois da volta de Cristo, e não fala que Maria seria uma exceção (I Co. 15.20-23). 

II - ENSINOS FALSOS NOS APÓCRIFOS
2.1 Problemas históricos 

a)    Eles foram escritos no período de silêncio de Deus ou seja, depois de Malaquias e antes de Mateus.

b)    A vulgata, a versão oficial da Igreja Católica, foi feita por Jerônimo, distingue entre libris canonice (livros canônicos) e libris ecclesiastici (livros apócrifos).

c)    No concilio de Cartago 397, a igreja permitiu a leitura destes livros mais, não como inspirados.

d)    Em 1548 Roma aceitou os apócrifos como canônicos. Com exceção de 3-4 de Esdras e a oração de Manasses.

e)    Os reformadores não reconheceram tais livros.
          
2.2 Contradições  em relação aos livros canônicos. Exemplos:

a) Justificação pelas obras: Eclesiástico 3.33; Tobias 4.7-11

b) Mediação dos santos: Tobias 12.12.

c) Oração pelos mortos: 2 Macabeus 12.44-46.

d) Supertição grosseira: Tobias 6.7-19 etc.

2.3 Tradição 

Afirmação: “Elas (tradição Católica e Bíblia) estão entre si estreitamente unidas e comunicantes. Pois promanando ambas de mesma fonte divina”. (p. 35).

III – DOUTRINA PAPAL
3.1 Atributos papal.

a)    Sumo Pontífice – Refutação 1 Pe 5.4

b)    O Vigário de Cristo – Refutação Jo 14.16-18

c)    É o caminho entre nós e Deus – Jo 14.16-18

3.1 Pedro primeiro papa.

a)    Pedro era pobre (At 3.6)

b)    Pedro era casado (Mt 8.14-15)

c)    Pedro foi um homem humilde (At 10.25-26)

d)    Pedro foi um repreensível (Gl 2.1.14).

e)    Tiago exerce a liderança no Concilio de Jerusalém (At 15).

f)    Pedro não é o fundamento da Igreja (Ef 2.20, At 4.11, I Pe 2.4-5,8).


IV – SALVAÇÃO POR MEIO DAS OBRAS
O livro “Catecismo da Igreja Católica”  6ª edição, Ed. Vozes, Paulinas, Loyola e Ave-Maria, afirma. “A segunda parte do catecismo expõe como salvação de Deus... torna presente nas ações sagradas da liturgia da Igreja, particularmente nos sete sacramentos”. (p. 16).

Refutação: 

a)    Salvação fruto da Graça de Deus (Ef 1.7, 2.8-9, Rm 3.24, 5.15, 2Tm 1.9; Tt 2.11, 3.5,7).

b)    A Depravação Total não nos permite uma salvação com méritos humanos (Dt 7.7-8, Ef 2.1-3, Rm 3.10-18).
 
c)    A salvação é algo exclusivamente divino (Jo 1.13, 15.16, Mt 19.25-26, At 13.48).

V - CRENÇA NO PURGATÓRIO COMO MEIO DE PURIFICAÇÃO DE PECADO.
Afirmação: “Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantido a sua salvação eterna, passam após sua morte, por uma purificação a fim de obterem a santidade necessária para entrarem na alegria do Céu”. (p. 247).

Refutação:

a)    Só existem dois caminhos (Mt 7.13)

b)    Fere a suficiência do sacrifício de Cristo (Hb 10.12,Rm 5.1, I Jo 1.7,9) 

c)    Juízo após a morte (Hb 9.27, Lc 16.19-31)

VI – ADORAÇÃO AS IMAGENS
    O Pe. Vicente, teólogo católico faz sua defesa do uso das imagens através dos textos de Ex 25.18 que fala dos querubins e de Nm 21.8-9 que fala da serpente do deserto.

Refutação:

a)    No começo do século VII, Gregório, o grande (590-604), aprovou oficialmente o uso de imagens nas igrejas, mas instituiu que elas não fossem adoradas. Mas, no séc. VIII, ofereceram orações a estas imagens.

b)    Os querubins eram para ornamentação e não para adoração. E além do mais o povo não tinha acesso. A serpente quando começou ser adorada foi destruída 2Rs 18.4.

c)    Advertência contra a idolatria: 1. Os 10 Mandamentos (Ex 20.3-4), 2. Outras ocasiões (Ex 23.13,24, 34.14-17, Dt 4.23-24, 6.14, Js 23.7, Jz 6.10), 3. A idolatria implica na constituição de outros deuses (Ex 34.13, Lv 26.1 Dt 7.4-5, 12.2-3)

d)    No Novo Testamento advertência continua e é muito mais abrangente (Cl 3.5, Mt 6.19-24, Rm 7.7, Hb 13.5-6, I Co 10.14, I Jo 5.21).

    
Anderson José de Andrade Firmino

quinta-feira, 19 de abril de 2012

O QUE É A PERSEVERANÇA DOS SANTOS?


1. A DOUTRINA DA PERSEVERANÇA É UMA CONCLUSÃO LÓGICA DOS QUATRO PONTOS ANTERIORES DO CALVINISMO.

Se o homem É totalmente depravado e não pode fazer nada para ajudar a si mesmo no que diz respeito as coisas espirituais; se Deus É absolutamente soberano na questão da eleição, fundamentada tão somente em sua própria vontade; se a morte de Cristo realizou-se em favor dos eleitos, assegurando-lhes a salvação; e se Deus chama os eleitos de maneira
irresistível, conclui-se que Deus assegurará a salvação final destes eleitos, ou seja, eles perseverarão até o fim.

Se os eleitos não perseverassem, a eleição eterna de Deus falharia, e isto o calvinista não pode admitir. Se Deus decretou a salvação dos eleitos, então, ela acontecerá, incluindo a salvação final dos eleitos.

Se os eleitos não perseverassem, a morte de Cristo seria uma falha, porque o seu desígnio era garantir a salvação dos eleitos.

Se os eleitos não perseverassem, a graça de Deus seria resistível pelos salvos (eles  poderiam rejeitá-la de uma maneira final, depois de estarem salvos), embora a graça fosse irresistível antes de eles serem salvos.

2. A DOUTRINA DA PERSEVERANÇA É DEFINIDA NOS SEGUINTES TERMOS:

A perseverança dos santos É a doutrina que afirma que os eleitos continuarão no caminho da salvação (por serem eles o objeto do eterno decreto da eleição e por serem eles o objeto da expiação realizada por Cristo), visto que o mesmo poder de Deus que os salvou os preservará e os santificará até o final.

3. A DOUTRINA DA PERSEVERANÇA NÃO DESCARTA O AFASTAR-SE DE DEUS POR PARTE DO CRENTE.

Esta doutrina rejeita a possibilidade de alguém professar ser crente e viver em um suposto estado de afastamento de Deus por muitos anos, sem enfrentar a mão disciplinadora de Deus; mas esta doutrina não descarta o afastar-se de Deus.

O afastamento de Deus pode ocorrer entre os crentes; todavia, a doutrina da perseverança diz que o verdadeiro crente não ficará permanentemente nesse estado. Se ele permanecer, tal crente deve colocar um grande ponto de interrogação ao lado de sua profissão de fé.

4. A DOUTRINA DA PERSEVERANÇA, DE ACORDO COM O CALVINISMO, NÃO INCLUI A IDEIA DO "CRENTE CARNAL".

Um "crente carnal", conforme muitos o definem, É um crente que foi verdadeiramente salvo, mas está vivendo como um perdido. O "crente carnal" fez uma confissão de fé e viveu por um tempo como verdadeiro crente; agora, porém, ele se voltou para o mundo, e aqueles que o cercam no mundo e os membros da igreja não sabem se ele É um verdadeiro crente ou não. Somente Deus conhece o coração do "crente carnal". 

Ele pode passar todo o resto de sua vida nesta condição; mas, por causa de sua experiência de salvação, ele estará com Cristo na eternidade. Ele É carnal, mas É um crente: ou, ele É um crente, mas É carnal. 

O calvinismo diria: não há salvação onde não há perseverança; e, onde há salvação, ali haverá perseverança.

5. A DOUTRINA DA PERSEVERANÇA INCLUI A SEGURANÇA DO CRENTE; MAS A SEGURANÇA É SOMENTE UM ASPECTO DESTA DOUTRINA; A SEGURANÇA PODE DEIXAR EM SEU RASTRO UMA MANEIRA DE PENSAR E UM VIVER FALSOS.

O ensino dos batistas de "uma vez salvo, salvo para sempre" É apenas um dos lados da moeda e, sendo apenas um dos lados da moeda, tal doutrina pode ser perigosa.

A doutrina da perseverança dos crentes, de conformidade com o calvinismo, tem dois lados - segurança e perseverança. Um não pode existir sem o outro. A doutrina batista da eterna segurança (uma vez salvo, salvo para sempre) tende a desprezar e negligenciar a necessidade de perseverança como prova da verdadeira salvação. 

Deste modo, se ensinarmos a segurança de salvação para um crente e não lhe ensinarmos a realidade da perseverança como prova da salvação, poderemos produzir o mesmo resultado da doutrina do "crente carnal" - pessoas que pensam ser salvas, mas não o são. 

A doutrina da segurança eterna sem a outra metade da moeda torna-se uma permissão de pecar para aqueles que apenas professam ter fé em Cristo, mas que nunca foram verdadeiramente salvos. 

A doutrina calvinista da perseverança dos santos tanto oferece conforto ao crente (ele está eternamente seguro) quanto proporciona realidade à sua confissão de fé em Cristo (o crente compreende que a perseverança na vida cristã  é uma prova da salvação).


Richard Belcher



Fonte:"Jornada na Graça - uma novela teológica", Ed. Fiel

segunda-feira, 16 de abril de 2012

JESUS CRISTO, NOSSO ÚNICO MEDIADOR


Jesus Cristo é a segunda Pessoa da Trindade, o Eterno que entrou no tempo, o Infinito e Imenso que se esvaziou, o Deus que se fez homem, o Senhor do universo que se fez servo. Sendo bendito fez-se maldição, para que nós, filhos da ira, fôssemos abençoados com toda sorte de bênção. Sendo santo fez-se pecado para que fôssemos resgatados da condenação, do poder e da presença do pecado. Jesus é o Verbo que se fez carne e vestiu pele humana para revelar-nos a graça e a glória do Pai. Jesus é o Caminho que nos conduz a Deus. É a porta de entrada do céu. É o Mediador que nos reconcilia com o Pai. Jesus é singular tanto pela natureza de sua Pessoa como pela exclusividade da sua obra.

No mundo inteiro e em todos os tempos, as religiões engendradas pelo homem, se esforçam para abrir caminhos para Deus. Buscam agradar a divindade por meio de obras, rituais e sacrifícios. É uma tentativa desesperada e inócua de abrir caminhos da terra para o céu. Nomeiam uma infinidade de mediadores entre Deus e os homens, no propósito fracassado de conseguir o favor divino. As Escrituras, porém, são categóricas em nos dizer que há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo Homem. Só há um caminho que leva o homem a Deus e esse Caminho é Jesus. Só há uma porta de acesso ao céu e essa Porta é Jesus. Há outros caminhos que parecem ser caminhos de vida, mas no final são caminhos de morte.
Jesus Cristo é o nosso único e suficiente Mediador, e isso por algumas razões:

1. Jesus é o único Mediador entre Deus e os homens porque Ele é Deus-Homem. Jesus é Deus e Homem ao mesmo tempo. Ele é perfeitamente Deus e perfeitamente Homem. É uma só Pessoa, mas com duas naturezas distintas. Jesus não deixou de ser Deus ao tornar-se Homem. Aquele que nem o céu dos céus pode contê-lo, desceu da glória, esvaziou-se e fez-se carne. Vestiu a nossa pele, nasceu numa manjedoura, cresceu numa carpintaria e morreu numa cruz. Ele é a ponte que nos liga a Deus, o caminho que nos dá acesso ao Pai e a porta de entrada da bem-aventurança eterna.

2. Jesus é o único Mediador entre Deus e os homens porque é o nosso representante e fiador.Jesus veio ao mundo para ser nosso representante e fiador. Não veio apenas para estar ao nosso lado, mas em nosso lugar. Não veio apenas para falar por nós, mas para morrer por nós. Não veio apenas para nos defender, mas para nos substituir. Sua morte na cruz foi um sacrifício, um sacrifício substitutivo. Ele morreu a nossa morte. Ele pagou a nossa dívida. Ele sofreu o duro golpe da lei que deveríamos sofrer. Ele sorveu sozinho o cálice amargo da ira de Deus que nós deveríamos beber. Ele recebeu em si mesmo a merecida punição do nosso pecado. Ele cumpriu com todas as demandas da justiça divina ao morrer em nosso lugar, em nosso favor, para nos oferecer perdão e vida eterna.

3. Jesus é o único Mediador entre Deus e os homens porque ressuscitou, venceu a morte, triunfou sobre os principados e potestades e nos fez assentar com ele nas regiões celestes. A morte de Cristo na cruz não foi um sinal de fraqueza e derrota, mas de retumbante vitória. Ele matou a morte e arrancou seu aguilhão, quando ressuscitou dentre os mortos. A vitória de Cristo é a nossa vitória. Morremos com ele e com ele ressuscitamos. Estamos escondidos com Cristo em Deus. Estamos assentados com ele nas regiões celestes, acima de todo principado e potestade. Nele somos mais do que vencedores. Por meio dele temos livre acesso ao trono da graça e chegaremos ao Céu, ao Paraíso, ao Seio de Abraão, à Casa do Pai, à Cidade Santa, à Nova Jerusalém. Ele é nosso irmão mais velho e seguindo suas pegadas, entraremos pelos portais da glória trajando vestes alvas e com palmas em nossas mãos. Com ele, assentar-nos-emos em tronos e, com ele, reinaremos em seu reino de glória, para todo o sempre. Porque Cristo foi tudo para nós na terra, no tempo, na vida e na morte, ele será tudo para nós no céu, na glória e isso, por toda a eternidade.
                           
                                                                                                   Rev. Hernandes Dias Lopes