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quinta-feira, 26 de abril de 2012

REFUTAÇÃO DO CATOLICISMO ROMANO


I - MARIOLATRIA
Entre os inúmeros pontos que existem entre os católicos romanos e evangélicos, um se destaca. MARIA. Os católicos praticam a adoração a Maria, dando um maior destaque a mesma do que a Cristo. Já os evangélicos, a consideram como um exemplo de vida cristã e humildade. A mariolatria está sustentada no seguinte tripé:

1.1 Imaculada Conceição de Maria: este dogma afirma que Maria nasceu sem pecado, ou seja, ela não herdou a mancha do pecado original. Atribuem assim à Maria um atributo divino- a impecabilidade. Este dogma só foi  aceito oficialmente em 8 de dezembro de 1854, quando o Papa Pio IX proferiu o seguinte: 

“declaramos e definimos que a bem aventurada Virgem Maria desde o primeiro momento de sua concepção, foi reservada imaculada de toda mancha do pecado original, por graça singular e privilégio do Deus onipotente, em virtude dos méritos de Jesus Cristo, o salvador da humanidade, e que esta doutrina foi revelada por Deus e,  portanto, deve ser firmemente e constantemente crida por todos os fiei”.

Refutação:
1.    No seu cântico diz: “e o meu espírito se alegra em Deus meu salvador” (Lc. 1.47). Só um pecador necessita de um salvador. 

2.    Maria levou as duas ofertas que a lei mandava, a oferta queimada e a oferta do pecado (Lv. 2.22-24; e Lv. 12.6-8). Mas, se não tinha pecado, para que levar ofertas? 

3.    Nas Escrituras, em nenhum momento se afirma que Maria não cometeu pecado. Pelo contrário, “pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.” (Rm. 3.23). “Não há um justo nem um sequer.” (Rm. 3.10). Só Cristo é identificado como o único sem pecado. “Aquele que não conheceu pecado, Ele o fez pecado por ne, para que nele fossemos feitos justiça de Deus”. (II Co. 5.21).

1.2 Perpétua Virgindade de Maria: os católicos afirmam, que Maria em toda a sua vida nunca conheceu o seu esposo José. 

Refutação:
1.    A Bíblia não afirma (Mt. 1.24-25). O “...até...”, mostra que José conheceu Maria sexualmente depois do nascimento de Jesus.

2.    Jesus é chamado de primogênito, ou seja, é chamado de primeiro filho gerado de Maria, mostrando que ela gerou outros filhos. Deus chama Jesus de unigênito (Jo. 3.16), ou seja, o único filho gerado. 

3.    Em diversas passagens vemos que Jesus teve irmãos e irmãs (Mc.6.3; Mt. 13.54-56), Paulo chegou a afirmar que os irmãos do Senhor eram casados (I Co. 9.5). 

4.    O texto é muito claro em afirmar que Cristo possuiu irmãos “adelphos” uterinos (Mc 6.3, Mt 13.55-56, Lc 8.19; Jo 2.12, 7.3-5). O termo usado para primos é “anepsios” (Cl 4.10).

1.3 A Assunção de Maria: Assim como consideram que Maria foi concebida sem pecado, e ainda que viveu sem pecar, chegaram a mirabolante conclusão de que seu corpo na morte não experimentou a decomposição e nem permaneceu na sepultura. Jesus veio para leva-la até lá, toda a corte dos céus veio para  receber com hinos de triunfo a mãe do divino Senhor. Que coro de exultação: “levantai as vossas portas ó príncipes, ó portas eternas para que a Rainha da Glória possa entrar”. (Descrição da tradição católica citada por Loirraine Boettner). Este dogma passou a vigorar em 1 de novembro de 1950 pelo mariólatra Papa Pio XII.

Refutação:
1.    Enquanto a profecia a respeito de Cristo diz: “... nem permitirás que o teu santo veja a corrupção.” (Sl. 16.11) com referências em At 2.27-32 e 13.33-37, fala a respeito do santo não ver a corrupção, e nunca uma santa não ver a corrupção. 

2.    Contudo, as Escrituras deixam claro que a glorificação dos santos só acontecerá depois da volta de Cristo, e não fala que Maria seria uma exceção (I Co. 15.20-23). 

II - ENSINOS FALSOS NOS APÓCRIFOS
2.1 Problemas históricos 

a)    Eles foram escritos no período de silêncio de Deus ou seja, depois de Malaquias e antes de Mateus.

b)    A vulgata, a versão oficial da Igreja Católica, foi feita por Jerônimo, distingue entre libris canonice (livros canônicos) e libris ecclesiastici (livros apócrifos).

c)    No concilio de Cartago 397, a igreja permitiu a leitura destes livros mais, não como inspirados.

d)    Em 1548 Roma aceitou os apócrifos como canônicos. Com exceção de 3-4 de Esdras e a oração de Manasses.

e)    Os reformadores não reconheceram tais livros.
          
2.2 Contradições  em relação aos livros canônicos. Exemplos:

a) Justificação pelas obras: Eclesiástico 3.33; Tobias 4.7-11

b) Mediação dos santos: Tobias 12.12.

c) Oração pelos mortos: 2 Macabeus 12.44-46.

d) Supertição grosseira: Tobias 6.7-19 etc.

2.3 Tradição 

Afirmação: “Elas (tradição Católica e Bíblia) estão entre si estreitamente unidas e comunicantes. Pois promanando ambas de mesma fonte divina”. (p. 35).

III – DOUTRINA PAPAL
3.1 Atributos papal.

a)    Sumo Pontífice – Refutação 1 Pe 5.4

b)    O Vigário de Cristo – Refutação Jo 14.16-18

c)    É o caminho entre nós e Deus – Jo 14.16-18

3.1 Pedro primeiro papa.

a)    Pedro era pobre (At 3.6)

b)    Pedro era casado (Mt 8.14-15)

c)    Pedro foi um homem humilde (At 10.25-26)

d)    Pedro foi um repreensível (Gl 2.1.14).

e)    Tiago exerce a liderança no Concilio de Jerusalém (At 15).

f)    Pedro não é o fundamento da Igreja (Ef 2.20, At 4.11, I Pe 2.4-5,8).


IV – SALVAÇÃO POR MEIO DAS OBRAS
O livro “Catecismo da Igreja Católica”  6ª edição, Ed. Vozes, Paulinas, Loyola e Ave-Maria, afirma. “A segunda parte do catecismo expõe como salvação de Deus... torna presente nas ações sagradas da liturgia da Igreja, particularmente nos sete sacramentos”. (p. 16).

Refutação: 

a)    Salvação fruto da Graça de Deus (Ef 1.7, 2.8-9, Rm 3.24, 5.15, 2Tm 1.9; Tt 2.11, 3.5,7).

b)    A Depravação Total não nos permite uma salvação com méritos humanos (Dt 7.7-8, Ef 2.1-3, Rm 3.10-18).
 
c)    A salvação é algo exclusivamente divino (Jo 1.13, 15.16, Mt 19.25-26, At 13.48).

V - CRENÇA NO PURGATÓRIO COMO MEIO DE PURIFICAÇÃO DE PECADO.
Afirmação: “Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantido a sua salvação eterna, passam após sua morte, por uma purificação a fim de obterem a santidade necessária para entrarem na alegria do Céu”. (p. 247).

Refutação:

a)    Só existem dois caminhos (Mt 7.13)

b)    Fere a suficiência do sacrifício de Cristo (Hb 10.12,Rm 5.1, I Jo 1.7,9) 

c)    Juízo após a morte (Hb 9.27, Lc 16.19-31)

VI – ADORAÇÃO AS IMAGENS
    O Pe. Vicente, teólogo católico faz sua defesa do uso das imagens através dos textos de Ex 25.18 que fala dos querubins e de Nm 21.8-9 que fala da serpente do deserto.

Refutação:

a)    No começo do século VII, Gregório, o grande (590-604), aprovou oficialmente o uso de imagens nas igrejas, mas instituiu que elas não fossem adoradas. Mas, no séc. VIII, ofereceram orações a estas imagens.

b)    Os querubins eram para ornamentação e não para adoração. E além do mais o povo não tinha acesso. A serpente quando começou ser adorada foi destruída 2Rs 18.4.

c)    Advertência contra a idolatria: 1. Os 10 Mandamentos (Ex 20.3-4), 2. Outras ocasiões (Ex 23.13,24, 34.14-17, Dt 4.23-24, 6.14, Js 23.7, Jz 6.10), 3. A idolatria implica na constituição de outros deuses (Ex 34.13, Lv 26.1 Dt 7.4-5, 12.2-3)

d)    No Novo Testamento advertência continua e é muito mais abrangente (Cl 3.5, Mt 6.19-24, Rm 7.7, Hb 13.5-6, I Co 10.14, I Jo 5.21).

    
Anderson José de Andrade Firmino

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